Blog sobre educação. Umas vezes sobre inclusão. Outras sobre escrita e leitura. Ou sobre sonhos, simplesmente...
24/12/08
23/12/08
Os docentes de Educação Especial e as Novas Tecnologias

De facto, estas podem:
-permitir um acesso mais facilitado a determinados conteúdos curriculares;
-fomentar ou aprofundar uma maior interacção com o meio envolvente;
- auxiliar na consecução de currículos muito específicos e personalizados, além do carácter motivador que, normalmente, fomentam nas aprendizagens.
Nos últimos anos, as novas tecnologias têm possibilitado, de maneira crescente, a utilização de novos contextos de aprendizagem e o acesso a actividades, cada vez mais diversificadas, possíveis de realizar a partir de variados produtos à venda no mercado, mas também a partir de propostas disponibilizadas na internet, num saudável espírito de partilha que não pode deixar de ser realçado. (...)
Maria Susel Gaspar
Artigo completo no último Boletim Informativo da Cnotinfor - BICA nº68. Aceder aqui.
16/12/08
Dislexia e disortografia
11/12/08
Avaliação dos Currículos Específicos Individuais

Eis a opinião do colega João Santos, do Blog "Incluso":
"O tipo de avaliação deve estar contemplado no Programa Educativo Individual (PEI), em função das áreas/disciplinas frequentadas e da respectiva natureza.
No meu Agrupamento, aos alunos com CEI tem-se aplicado uma avaliação "mista". Assim, às áreas curriculares normalmente desenvolvidas pelo docente de Educação Especial, na sala polivalente, a avaliação é qualitativa; às disciplinas frequentadas, onde os alunos acompanham, genericamente, o currículo comum, como é o caso das expressões, a avaliação é quantitativa.
A avaliação quantitativa, no meu ponto de vista, deve aplicar-se nos casos em que o aluno acompanha ou tem condições para desenvolver as competências de final de ciclo de uma determinada disciplina, tendo por base o currículo regular. Por exemplo, um aluno com défice cognitivo, pode desenvolver o currículo regular da disciplina de Educação Física. Neste cenário, a avaliação pode e deve ser quantitativa, pois a valor atribuído situa-o num determinado nível de desenvolvimento do currículo regular, à semelhança dos restantes alunos da turma.
No entanto, no desenvolcimento de uma área currícular específica, tendo em conta que não existe um currículo padrão, a avaliação deve ser qualitativa, baseando-se na descrição das competências desenvolvidas pelo aluno".
Em termos de publicitação da avaliação na pauta, o colega refere que "nas disciplinas que os alunos não frequentam, no local correspondente à nota, aparece uma alínea que remete para as medidas que justificam a ausência. A avaliação às áreas é feita na folha individual de registo, que é dada a conhecer aos encarregados de educação e que fica arquivada no processo do aluno. Aí, discriminamos a avaliação às várias áreas de intervenção. Como temos os processos informatizados, essa avaliação é inserida na reunião de avaliação, sendo do conhecimento de todo o conselho de docentes/turma".
06/12/08
Mais uma BICA...
A escola do futuro ainda temos que inventá-la..."
05/12/08
Revista on line Proformar - 25ª edição

03/12/08

Foi criada a 23 de Novembro de 2003, fruto da vontade do Salvador Mendes de Almeida que ficou tetraplégico aos 16 anos em consequência de um acidente de viação.
O ano de 2008 é assinalado como o efectivo ano de arranque em termos de acções, com objectivos concretos e ambiciosos, munida de uma equipa de permanentes e voluntários de grande qualidade, com visão para grandes resultados.
Há muito a fazer para que as pessoas com mobilidade reduzida se integrem naturalmente na sociedade activa, à qual podem e devem pertencer, sem as constantes barreiras que se entrepõem.
Não deixe de visitar esta Associação aqui.
02/12/08
26/11/08
II Encontro de Intervenção Precoce de Portalegre

Será um momento de reflexão sobre as práticas desenvolvidas em Intervenção Precoce e uma oportunidade de formação para as Equipas de Intervenção Directa e parceiros envolvidos nas diferentes redes locais.
1º Congresso Ibérico de Educação Especial

Este será o primeiro evento das comemorações, com o intuito de celebrar o dia internacional do deficiente – 3 de Dezembro.
Desde o Século XIX que a Santa Casa da Misericórdia do Porto educava, em regime de internato, crianças surdas e crianças cegas, sendo uma acérrima defensora dos seus direitos ao longo dos tempos.
O Século XX exigiu novos olhares sobre as pessoas com deficiência. Hoje, no século XXI, novos paradigmas surgem. Todos temos de aprender a viver juntos, a viver com as diferenças num mesmo Mundo que se pretende livre de preconceitos e optimista.
Este Congresso pretende levar-nos a reflectir sobre conceitos, ideias e teorias subjacentes às práticas implementadas para a educação das crianças e jovens com necessidades educativas especiais, cegas e surdas.
Será também uma partilha de experiências e de saberes que nos propomos construir nestes dois dias numa base da aprendizagem contínua. Estes saberes terão, certamente, um gosto especial como especiais são os nossos alunos.
Mais informações: aqui.
11/11/08
Educação Especial - Opinião de Carlos Afonso

Artigo retirado do nº 2 (Novembro de 2008) da Revista OPS! - Revista de Opinião Socialista.
10/11/08
CHANGING PRACTICES IN INCLUSIVE SCHOOLS

Realiza-se, na Universidade de Évora, nos dias 15 e 16 de Maio de 2009, a Conferência Internacional CHANGING PRACTICES IN INCLUSIVE SCHOOLS.
Destaca-se a seguinte informação:
Datas e respectivas taxas de inscrição:
de 31 de Outubro a 31 de Dezembro: 75 euros;
de 1 de Janeiro a 15 de Março: 100 euros;
após 15 de Março: 200 euros;
Professores/Estudantes/Técnico(a) de Educação Especial/Grupos(mínimo de 5 pessoas): desconto de 50% (não cumulativo)
Mais informações em:
http://www.irisproject.eu/default.aspx
http://www.irisconference.uevora.pt/
CIEP - Centro de Investigação em Educação e Psicologia Universidade de ÉvoraApartado 94, 7002-554 ÉVORATel.: +351 266 768 052 Fax.: +351 266 768 073 ciep@uevora.pt http://www.ciep.uevora.pt/
31/10/08
24/10/08
22/10/08
21/10/08
Acções de formação - divulgação
Programa - http://www.dislexia-pt.com/documentos/OficinaAfectos_AvIntDislexia.pdf
Dislexia e Outras Dificuldades de Aprendizagem 11, 12 e 13 Novembro 2008 (12 horas de formação) Local: Inalco (Porto)
Programa - http://www.dislexia-pt.com/documentos/inalco_DislexiaDA.pdf
Hiperactividade com Défice de Atenção 19, 20 e 21 Novembro 2008 (9 horas de formação) Local: Asas (Santo Tirso)
Programa - http://www.dislexia-pt.com/documentos/Asas_Hiperactividade.pdf
Educação Especial - Opinião de Miranda Correia
16/10/08
Sinto Muito, livro de Nuno Lobo Antunes
Excerto da obra«Há no médico o desejo de ser santo, de ser maior. Mas na sua memória transporta, como um fardo, olhares, sons, cheiros e tudo o que o lembra de ser menor e imperfeito. Este é um livro de confissões. Uma peregrinação interior em que a bailarina torce o pé, o saltador derruba a barra, o arquitecto se senta debaixo da abóbada, e no fim, ela desaba. O médico e o seu doente são um só, face dupla da mesma moeda. O médico provoca o Criador, não lhe vai na finta, evita o engodo. Mas no cais despede-se, e pede perdão por não ter sido parceiro para tal desafio.» Do prefácio de António Damásio
Diferenciação Pedagógica na sala de aula
Excelente texto de Ana Cadima, retirado das Actas do Seminário Equidade na Educação: Prevenção de Riscos Educativos, 2006, Lisboa: Conselho Nacional de Educação.
15/10/08
Projecto Científico MHADI

14/10/08
ZAC browser
Centra-se, essencialmente, nas interacções infantis (muitos jogos que apelam a interesses variados). Oferece ainda um espaço para pais e educadores.
06/10/08
Avaliação de desempenho - Ed. Especial

Essa documentação pode ser consultada aqui.
03/10/08
À velocidade da luz
Falta de Atenção:
a) com frequência não presta atenção suficnte aos pormenores ou comete erros por descuido nas tarefas escolares, no trabalho ou noutras actividades;
b) com frequência tem difuldades em manter a atenção em tarefas ou actividades;
c) com frequência parece não ouvir quando se lhe fala directamente;
d) com frequência não segue as instruções e não termina os trabalhos escolares, encargos ou deveres no local de trabalho (sem ser por comportamentos
de oposição ou por incompreensão das instruções);
e) com frequência tem dificuldades em organizar tarefas e actividades;
f) com frequência evita, sente repugnância ou está relutante em envolver-se em tarefas que requeiram um esforço mental constante (tais como trabalhos
escolares ou de índole administrativa);
g) com frequência perde objectos necessários a tarefas ou actividades (por exemplo, brinquedos, exercícios escolares, lápis, livros ou ferramentas);
h) com frequência distrai-se facilmente com estímulos irrelevantes;
i) esquece-se com frequência das actividades quotidianas.
Hiperactividade:
a) com frequência movimenta excessivamente as mãos e os pés, move-se quando está sentado;
b) com frequência levanta-se na sala de aula ou noutras situações em que se espera que esteja sentado;
c) com frequência corre ou salta excessivamente em situações em que é inadequado fazê-lo (em adolescentes ou adultos pode limitar-se a sentimentos
subjectivos de impaciência);
d) com frequência tem dificuldades em jogar ou dedicar-se tranquilamente a actividades de ócio;
e) com frequência «anda» ou só actua como se estivesse «ligado a um motor»;
f) com frequência fala em excesso.
Impulsividade:
a) com frequência precipita as respostas antes que as perguntas tenham acabado;
b) com frequência tem di.culdades em esperar pela sua vez;
c) com frequência interrompe ou interfere nas actividades dos outros (por exemplo, intromete-se nas conversas ou jogos).
01/10/08
Avaliação de desempenho docente
30/09/08
Avaliação de desempenho - Educação Especial

A Escola André Soares, de Braga, teve a amabilidade de disponibilizar online diverso material (grelhas diversas e outro material de apoio), em relação à avaliação de desempenho docente, nomeadamente no que diz respeito aos docentes de Educação Especial. Essa documentação pode ser consultada em:
Avaliação - docentes de Educação Especial I
Avaliação - docentes de Educação Especial II
29/09/08
Programas educativos para trabalhar na Internet
Trata-se de um blog espanhol, ligado ao Centro de Recursos de Educação Especial de Navarra (Espanha) que disponibiliza diversos programas educativos, acessíveis a partir da Net, que poderão ser muito úteis para crianças e alunos com Necessidades Educativas Especiais. Dispõe de programas para treinar a utilização do rato, do teclado, treino da atenção, situações de causa-efeito, etc., etc., etc. ...
24/09/08
23/09/08
Apoio educativo

11/09/08
Constituição de Turmas

Esse documento no seu ponto 5 (constituição de turmas) afirma que:
(...)
5.2—As turmas do 1º ciclo do ensino básico são constituídas por 24 alunos, não podendo ultrapassar esse limite.
5.3—As turmas dos 5º ao 12ºanos de escolaridade são constituídas por um número mínimo de 24 alunos e um máximo de 28 alunos.
5.4—As turmas com alunos com necessidades educativas especiais resultantes de deficiências ou incapacidade comprovadamente inibidora da sua formação de qualquer nível de ensino são constituídas por 20 alunos, não podendo incluir mais de 2 alunos nestas condições.
Por seu turno o Decreto-Lei nº 3/2008, de 7 de Janeiro, no seu Artº 12º, refere que:
(...)
2- O programa educativo individual constituiu o único documento válido para efeitos de distribuição de serviço docente e não docente e constituição de tumas, não sendo permitida a aplicação de qualquer adequação no processo de ensino e de aprendizagem sem a sua existência.
Assim, só poderá ser considerado a redução do nº de alunos na turma, se tal estiver consignado e devidamente fundamentado no Programa Educativo Individual de cada aluno com Necessidades Educativas Especiais de Carácter Prolongado, independentemente das medidas educativas de educação especial de que usufrua.
Deste modo, se tal não foi acautelado nos respectivos PEIs de cada aluno, é possivel ter turmas de 28 alunos (nº máximo), com alunos com NEECP.
08/09/08
Cursos de Formação em Educação Especial

Curso de Formação: 50 horasDestinatários: professores e educadores a exercer funções de docência ou de direcção de escola, psicólogos, terapeutas e outros técnicos que desenvolvam a sua actividade no âmbito da educação especial.
O formulário de pré-inscrição encontra-se disponível para preenchimento online em http://area.dgidc.min-edu.pt/formacao, devendo ser enviado até ao dia 19 de Setembro. Os resultados das candidaturas serão publicados no site da DGIDC, no dia 25 de Setembro.
Não serão admitidos os candidatos que já frequentaram este curso de formação.
Contactos: e-mail - dseease@dgidc.min-edu.pt; tel. 21 393 45 32.
07/09/08
O canto do galo
Imagem de: http://ecosdapoesia.net/autores/marco_bastos9.htm
Era uma vez um agricultor. Era um agricultor fora do comum, intelectual e progressista. Estudou administração para que a sua quinta funcionasse cientificamente. Não satisfeito fez um doutoramento em criação de galinhas.
Aprendeu que, num negócio, o essencial é a produtividade. Aqueles que são improdutivos dão prejuízo; devem, portanto, ser eliminados. Aplicado à criação de galinhas, esse princípio traduz-se por: “galinha que não põe ovo, não merece a ração que come”. Não pode ocupar espaço no galinheiro e deve ser transformada em cubinhos de caldo de galinha.
Com o propósito de garantir a qualidade total da sua criação de galinhas, o agricultor estabeleceu um rigoroso sistema de controlo da produtividade. “Produtividade de galinhas” é um conceito matemático que se obtém dividindo o número de ovos posto por uma unidade de tempo. As galinhas, cujo índice de produtividade fosse igual ou superior a 250 ovos por ano, podiam continuar a viver na quinta como galinhas poedeiras. O agricultor estabeleceu ainda um sistema de “mérito galináceo”: as galinhas que pusessem mais ovos recebiam mais ração; as galinhas que dessem menos ovos recebiam menos ração. As galinhas cujo índice de produtividade fosse igual ou inferior a 249 ovos por ano não tinham mérito algum e eram transformadas em cubinhos de caldo de galinha.
Acontece que conviviam com as galinhas poedeiras galináceos peculiares que se caracterizavam por um hábito curioso. A intervalos regulares, e sem razão aparente, eles esticavam os pescoços, abriam os bicos, emitiam um ruído estridente e, em acto contínuo, subiam para as costas das galinhas, seguravam-nas pelo bico e obrigavam-nas a se agachar. Consultados os relatório de produtividade, verificou-se que isso era tudo o que os galos – era esse o nome daquelas aves – faziam. Ovos, mesmo, nunca, jamais…
Lembrou-se, então, o agricultor das lições que aprendera e ordenou que todos os galos fossem transformados em cubos de caldo de galinha. As galinhas continuaram a pôr ovos, como sempre: os números escritos nos relatórios não deixavam margem para dúvidas. Mas uma coisa estranha começou a acontecer. Antes os ovos eram colocados em chocadeiras e, ao final de 21 dias, de dentro deles saíam pintainhos… Agora os ovos das mesmas galinhas, depois de 21 dias não se abriam… Ficavam lá, inertes. Deles não saíam pintainhos. E, se lá continuassem por muito tempo, estouravam e de dentro deles o que saía era um cheiro de coisa podre. Coisa morta.
Aí, o agricultor aprendeu duas coisas. Primeiro: o que importa não é a quantidade dos ovos, mas o que vai dentro deles. A forma dos ovos pode ser enganosa: ovos muito lisinhos por fora podem ser podres por dentro. Segundo: há coisas de valor superior ao número dos ovos. Coisas sem as quais os ovos são coisas mortas.
In ALVES, Rubem. (2001). Entre a Ciência e a Sapiência. O Dilema da Educação. São Paulo: Ed. Loyola (p. 67-71). Adaptação de Maria Susel Gaspar.
02/09/08
27/08/08
Aplicação da CIF- opinião de Miguel Palha

Têm surgido inúmeras dúvidas quanto ao preenchimento da CIF, mormente no que respeita às Funções do Corpo (o preenchimento exige, inequivocamente, o contributo de um médico). Para esclarecimento e melhor interpretação desta situação, cumpre-me fazer a seguinte reflexão:
A CIF é particularmente útil em crianças ou adolescentes com Deficiência Cognitiva ou perturbações similares (por exemplo, gravíssimas alt. Comportamentais, …), não se adaptando bem às Perturbações Específicas do Desenvolvimento, uma vez que não se baseia na teoria e métodos do Desenvolvimento Infantil (perspectiva desenvolvimentalista);
A decisão de se iniciar uma intervenção (de natureza médica, educativa, social ou outra) não depende dos valores dos qualificadores atribuídos. Assim, por exemplo, no âmbito da intervenção educativa, poderá ser proposto que uma criança com um valor de 1 na atenção beneficie de condições especiais de avaliação e de apoio pedagógico personalizado;
Relativamente às funções cognitivas, o valor 4 corresponde a uma deficiência completa ou profunda, ou seja: deverá ser atribuído a crianças e a adolescentes que apresentem funções compatíveis com QI inferior a 25 (vida praticamente vegetativa, sem linguagem e socialização, como são os casos das crianças com paralisias cerebrais muito graves e que conduzem ao acamamento);
No mesmo âmbito, o das funções cognitivas, o valor 3 corresponde a uma deficiência grave, ou seja: deverá ser atribuído a crianças e a adolescentes que apresentem funções compatíveis com QI entre 25 e 40. Exemplos clássicos: as funções desenvolvimentais típicas de uma T21 grave, de um Síndrome de Kanner, de um síndrome do X frágil grave, …;
No mesmo âmbito, o valor 2 corresponde a uma deficiência moderada, ou seja: deverá ser atribuído a crianças e a adolescentes que apresentem funções compatíveis com QI entre 40 e 55. Exemplos clássicos: as funções desenvolvimentais típicas de uma T21 corrente, de um síndrome de Williams problemático, …;
De forma similar, o valor 1 corresponde a uma deficiência ligeira, ou seja: deverá ser atribuído a crianças e a adolescentes que apresentem funções compatíveis com QI entre 55 e 70 (estado-limite da normalidade cognitiva). Nesta categoria, incluímos as funções desenvolvimentais típicas de uma T21 com elevado funcionamento, da maioria dos SW, …
As incapacidades específicas de crianças com um desenvolvimento cognitivo global não muito desviado da média, como são exemplos paradigmáticos: a linguagem nas PEL, na SA, nas PDD-NOS, …; a motricidade nas PDCM, nos DAMP, nos SA, nas PDD-NOS, …; o Défice de Atenção na PHDA, no DAMP, na SA, nas PDD-NOS, …; as Dificuldades de Leitura nas Dislexias, …, correspondem, geralmente, a incapacidades ligeiras. Todavia, se estas incapacidades específicas forem muito graves, poderemos atribuir os valores 2, 3 ou, mesmo, 4. Mas atenção: são incapacidades específicas e não globais;
As crianças com Dificuldades de Aprendizagem ligeiras, bem caracterizadas, com um desenvolvimento cognitivo convencional (por exemplo: dificuldades no princípio alfabético aos 7 a; dificuldades na fusão silábica aos 8 a; velocidade lenta aos 9 a; …) não poderão receber um valor superior a 1 (trata-se, inequivocamente de uma incapacidade ligeira). Com muita benevolência, poderão receber um 2, mas não mais (o 3 corresponde, como dito acima, a uma incapacidade grave!....). Nos casos de Dificuldades de Aprendizagem graves (muito mais pronunciadas do que as acima assinaladas), poderão ser atribuídos os valores 3 ou 4 em funções específicas com aquelas relacionadas.
Miguel Palha, Pediatra Desenvolvimentalista
26/08/08
Redução da componente lectiva

A redução da componente lectiva (sempre com efeito no início no ano lectivo imediatamente a seguir ao da verificação dos requisitos exigidos) determina o acréscimo correspondente da componente não lectiva a nível de estabelecimento, o qual deve constar no respectivo horário do docente.
De notar que os docentes que já beneficiavam de uma redução da componente lectiva por idade e tempo de serviço, ao abrigo do estabelecido pelo anterior ECD, mantêm esse direito.
25/08/08
Portal espanhol sobre psicopedagogia

23/08/08
Escola para autistas com Método ABA
Será uma filial da Escola ABC Real dos Estados Unidos, situada em Sacramento, Califórnia. O método chama-se Applied Behavior Analysis (ABA), Análise Comportamental Aplicada em português, e tem provas dadas no acompanhamento a crianças autistas.
De acordo com o responsável, trata-se de "um método que se socorre de muitas ferramentas que são conhecidas em Portugal, mas que não são muito utilizadas".
Dois técnicos superiores norte-americanos acompanharão o arranque da estrutura portuguesa e a supervisão estará a cargo de especialistas da escola dos Estados Unidos.
Fonte: http://www.educare.pt/
20/08/08
Tecnologia para pessoas com deficiência
16/08/08
Education for All - Halfway There?

Diferenciação que inclui/diferenciação que não inclui

A diferenciação que inclui será a que parte da diversidade, programando e actuando em função de um grupo heterogéneo com ritmos e estilos de aprendizagem diferente. É aprender no grupo e com o grupo, em situações de verdadeira aprendizagem cooperativa, responsável e responsabilizante. É organizar o espaço e o tempo em função das actividades para as aprendizagens a realizar. É implicar os alunos na construção dos saberes a realizar. É abrir a escola a uma socialização do saber entre professores e alunos.
Com 37,5% de alunos com dificuldades de aprendizagem (Costa, 2003: 20) não há hipótese de manter a matriz tradicional da escola, ensinar a muitos como se de um se tratasse (Teodoro, 2001), a menos que se queira correr o risco de, em breve, serem mais os excluídos que os incluídos.
A Agência Europeia para o desenvolvimento da educação das pessoas com necessidades educativas especiais, depois de uma investigação, tendo por base estudos de caso realizados em quinze países e da visita de peritos a tantos outros, apresenta exemplos de estratégias que podem ser postas em prática para construir classes mais inclusivas: o trabalho cooperativo, a intervenção em parceria, a aprendizagem com os pares, o agrupamento heterogéneo e o ensino efectivo, ao que se pode acrescentar a já praticada tutoria entre alunos. Tudo isto para se fazer uma verdadeira diferenciação pedagógica inclusiva."
06/08/08
Revista proFORM@R - nº 24

De acordo com a Directora do Centro Proformar, em Almada, "demos prioridade à reflexão da legislação que preconiza a implementação desta metodologia, cujo acolhimento tem merecido uma aprofundada apropriação, a nível teórico e prático. Em tempos de despedida, devido à extinção dos Centros de Formação, Despacho nº 18039/2008, é com muito prazer que publicamos os dois últimos números da revista Proformar on-line, os quais dedicamos à temática CIF".
Todos os números desta revista podem ser vistos AQUI.
Departamento de Educação Especial

Das estruturas de articulação curricular
(...)
Uma vez que os docentes de Educação Especial estão incluídos no Departamento Curricular de Expressões [segundo o D/L nº 200/2007 e o Despacho n.º 7465/2008], gostaria de saber em que sub-departamento propõe integrá-los.
fjsantos Julho 20, 2008 às 4:02 pm
Paula, Confesso que não tinha pensado nessa questão. Sem prejuízo de uma reflexão mais profunda e ponderada relembrarei que o 200/2007 apenas agrupou estes docentes para efeitos daquele concurso específico.Na verdade, não me parece que a Educação Especial constitua um “grupo de docência” e por maioria de razão uma “disciplina”. De resto, muitos docentes de Educação Especial têm assento nos actuais Conselhos Pedagógicos e, tudo o indica, virão a ser convidados a participar nos futuros CP’s pelos Directores. Contudo não me parece que lá estejam em representação de alguma disciplina ou departamento, detendo até direito de voto sem representarem mais ninguém senão os próprios.Trata-se de uma área de intervenção que é transversal e, salvo melhor opinião, estes docentes não deveriam integrar nenhum departamento mas, pelo contrário, estarem na dependência directa do poder executivo e só por ele serem avaliados. De resto, tanto os SPO, como os Apoios Educativos e os Centros de Recursos Educativos são estruturas de apoio comuns a toda a comunidade e não a um departamento em particular. Em resumo, numa abordagem necessariamente superficial, penso que não os integraria em nenhum departamento e remeteria a sua avaliação para a esfera do Executivo.
Já agora gostaria de saber o que a Paula preconiza em relação à avaliação dos Psicólogos Escolares e se pensa que estes deveriam pertencer a um departamento curricular? E quanto aos Coordenadores dos Centros de Recursos que exerçam funções de professor bibliotecário a tempo inteiro? Também devem integrar um departamento? Em caso afirmativo, qual?
PaulaJulho 21, 2008 às 2:18 am
FjSantos, Agradeço a reflexão, mas permita-me que faça algumas considerações. A Educação Especial constitui um grupo de docência. (...) Com o D/L 200/2007 fui provida no Departamento de Expressões. Com o Despacho n.º 7465/2008 serei avaliada pela coordenadora do mesmo departamento e pelo director como qualquer outro docente. Nesta lógica normativa, penso que deveríamos ser integrados no departamento de expressões, ou será somente para efeitos de avaliação? (...) Com a publicação do D/L nº 75/2008, parece-me que os psicólogos escolares e os coordenadores dos centros de recursos podem constituir os Serviços Técnico-Pedagógicos, pois estão isentos da componente lectiva.
FjSantos: Por mim permito-me discordar da visão da Educação Especial enquanto «grupo de docência». O que a legislação em vigor considera é que se trata de um grupo de recrutamento, quer para efeitos de concurso de afectação a quadros de escola/agrupamento, quer a quadros de zona pedagógica, quer ainda para efeitos do consurso a professor titular, tendo o legislador nesse caso “arrumado” este grupo de recrutamento no departamento de expressões. (...)
A Educação Especial não é um grupo “disciplinar” na medida que os professores desta área não ministram disciplinas. (...)
PaulaJulho 23, 2008 às 10:33 pm
Partindo do princípio que têm razão na perspectiva da Educação Especial como Serviço Especializado de Apoio Educativo e que eu referi anteriormente que concordo, em que estrutura se deve organizar este Serviço no novo regime de administração e gestão das escolas? Penso que só o poderemos integrar no âmbito do nº 4, Artº 46º do D/L nº 75/2008 “Os serviços técnico -pedagógicos podem compreender as áreas de apoio sócio-educativo, orientação vocacional e biblioteca”. Perante esta ideia, não entendo o processo de avaliação de desempenho dos professores de Educação Especial. Continuam integrados no Departamento de Expressões e serão avaliados pelo respectivo coordenador.
fjsantosJulho 24, 2008 às 12:31 am
Embora não tenha formação jurídica, permito-me discordar em absoluto de todas as interpretações (que me parecem abusivas e espúrias) em que se faz a ligação directa entre o mapa anexo ao DR 200/2007, o DR 2/2008 e o DL 75/2008, no que diz respeito à organização departamental dos agrupamentos. Não consigo encontrar nada no DL 75/2008 que obrigue a que os 4+2 departamentos curriculares tenham a composição disciplinar equivalente aos grupos de recrutamento do mapa anexo ao DR 200/2007. Pelo contrário, as margens de autonomia permitem que cada escola defina essa composição, em função das suas características locais e específicas. De resto não é só o caso do Ensino Especial que é absurdo. Veja-se o que acontecerá com os professores do grupo 200 que leccionem só Língua Portuguesa (conheço muitos) e que a respeitar-se o 200/2007 serão avaliados pelo coordenador de Ciências Sociais e Humanas?E os professores dos 530 e 540 - Mecanotecnia, Electrotecnia e Construção Civil - que só leccionam Educação Tecnológica e de acordo com o 200/2007 integram o departamento de Matemática e Ciências Experimentais, podendo ser avaliados por um titular licenciado em Biologia ou Farmácia?(...) Assim sendo, retomo a minha proposta de que os professores do Ensino especial sejam apenas avaliados pela direcção do agrupamento, podendo eventualmente reportar directamente ao Conselho pedagógico, através da CCAD. Mas tudo isso terá que ser desenhado e detalhado no RI do agrupamento, respeitando as especificidades locais.
05/08/08
De férias... mas com muitas dúvidas sobre Programas Educativos Individuais...

Por exemplo:
... Quais as problemáticas que, efectivamente, podem fundamentar, num PEI, a redução do número de alunos por turma? Serão as relacionadas com graves problemas de saúde? Serão as que necessitam de um desenvolvimento curricular mais singular (Currículo específico individual ou Adequações curriculares individuais)?
... Quando os Programas Educativos Individuais remetem para anexo o Currículo Específico Individual ou as Adequações Curriculares Individuais, o item "Conteúdos, objectivos gerais e específicos a atingir"(de acordo com a alínea f), do ponto 3 do art.9º do Dec. – Lei nº 3/2008, de 7 de Janeiro) pode ficar "em branco", com uma nota de atenção para os anexos?
...O Conselho Pedagógico aprova somente o PEI ou o PEI e todos os anexos que lhe estão afectos?
... A revisão de um PEI necessita de ser ractificada pelo Conselho Pedagógico? Tal pode ficar definido pelo Regulamento Interno de Escola/Agrupamento?
14/07/08
O docente de Educação Especial deve ter...

07/07/08
Perguntas e Respostas - Educação Especial

Sim. Esta possibilidade está prevista no ponto 5.4 do Despacho nº 14026/2007 de 3 de Julho.
As decisões sobre a distribuição do serviço docente são da competência do Presidente do Conselho Executivo, que para o efeito, terá em consideração as necessidades educativas especiais evidenciadas por cada aluno bem como o definido no respectivo Programa Educativo Individual.
- Quem define o número de horas de apoio semanal a atribuir a um aluno?
O processo de avaliação especializada tem por finalidade identificar as necessidades educativas especiais evidenciadas pelo aluno. A resposta a essas necessidades é definida no PEI, o qual deve estabelecer o número de horas de apoio semanal, bem como a modalidade em que o apoio é prestado (individualmente ou em grupo). Depois de submetido á aprovação do conselho pedagógico, o PEI é homologado pelo conselho executivo do agrupamento de escolas/escola.
- Deve a checklist, organizada com base nas categorias da CIF- CJ, ser enviada pelos agrupamentos, para efeitos de preenchimento, aos serviços de saúde?
Tem chegado ao conhecimento da DGIDC que alguns docentes e/ou escolas estão a enviar a checklist constante do Manual de Apoio à Prática (DGIDC, 2008) aos serviços de saúde, para efeitos de preenchimento, com a argumentação de que se trata do procedimento necessário à elegibilidade dos alunos para a educação especial. Trata-se de uma prática desadequada pelo que é totalmente desaconselhada, não devendo mesmo ser permitida pelos Conselhos Executivos.
A checklist dever ser utilizada como um instrumento de trabalho, para organizar a informação recolhida e cruzar os contributos dos vários intervenientes no processo de avaliação, não constituindo, de todo, um somatório de informações.
A utilização da checklist, só faz sentido no âmbito de um trabalho interdisciplinar. Não deve ser utilizada para recolha de dados isolados e não deve ser enviada para serviços de saúde, profissionais ou encarregados de educação para ser preenchida.
Importa que fique claro que a decisão sobre a elegibilidade dos alunos para a educação especial, bem como sobre as medidas de apoio definidas no Programa Educativo Individual é da responsabilidade do conselho executivo do agrupamento de escolas/escola e não dos serviços ou profissionais de saúde.
04/07/08
Revista Diversidades - Nº 20
D I V E R S I D A D E S
Saiu mais um número da Revista Diversidades. Desta vez dedicado à Multideficiência.
02/07/08
Constituição de Turmas e alunos com NEEs

24/06/08
Reter ou não reter os alunos do Dec.-Lei 3/2008?

Recordo somente que as adequações curriculares individuais têm como padrão o currículo comum e no caso do ensino básico não podem pôr em causa a aquisição das competências terminais de ciclo, o que é importante ter presente na avaliação por ano lectivo.
Relativamente à pauta, penso que as classificações finais, em termos de efeitos retenção/não retenção, seguem as mesmas regras, quer para os alunos de Educação Especial, quer para os outros. A diferença é que a classificação dos alunos de E. Especial teve em consideração os pressupostos e a aplicação efectiva das medidas que constam no P.E.I.
Em resumo, penso que qualquer solução é possível, desde que devidamente fundamentada. Mas é um assunto que "dá pano para mangas". Gostava de ter comentários, reflexões sobre este assunto...
11/06/08
Encontro Temático - Comunicações

09/06/08
Pablo Piñeda

Em entrevista publicada na Crónica Social de Caja Madrid referiu que:
"No siempre ha sido fácil porque no todos apostaban por mi. (...)
La etapa escolar la recuerdo positiva. Mis dificultades vinieron más de la desconfianza y recelo de algunos profesores mayores, que tenían bastantes prejuicios y daban por hecho que no sería capaz de aprobar. Aún así tuve suerte porque recibí el apoyo del profesorado joven que apostó por mi permanencia en la escuela y consiguieron que me quedara. Todos mis estudios los he pasado en centros públicos desde niño. No todo ha sido un camino de rosas, tengo que reconocer que tuve problemas de integración por tener Síndrome de Down. (...)
Desde que empecé hasta ahora he tenido que demostrar constantemente mi capacidad. Eso ha sido lo más duro y lo que más he tenido que luchar de lo que he vivido. Siempre tengo que ir "un paso por delante". Al toparme tantas veces con un "no" he tenido que luchar muchísimo por conseguir un "sí". Algunas cosas me han hecho daño, como oír que lo mío era un montaje, que soy 'mosaico'. (un tipo de Síndrome de Down que no afecta a todas las células del cuerpo) y es falso.(...)
Tengo 29 años, la diplomatura en magisterio, en la rama de educación especial y ahora estoy terminando psico- pedagogía. (...)
Me considero afortunado porque no me ha faltado trabajo por el momento. He estado cerca de un año en el área de bienestar social del ayuntamiento de Málaga y después en un proyecto de inserción socio- laboral para personas con riesgo de exclusión. Empiezo ahora en un nuevo proyecto con el mismo equipo y tengo muchas ganas, me gusta mucho trabajar.(...)
Me siento un privilegiado, y creo que me han ayudado una serie de cosas: primero que yo mismo lo he tenido muy claro, y que mis padres me han ayudado infinitamente, han confiado en mis capacidades y me han apoyado siempre. (...)
Las personas con Síndrome de Down tenemos las mismas necesidades, deseos sexuales y enamoramientos que los demás, lo que pasa es que las chica no se suele sentirse atraídas por una persona como yo. Supongo que tienen miedo al qué dirán.. (...)
Yo gano mi propio sueldo, pero vivo con mis padres. Independizarme lo veo difícil por el tema del precio de la vivienda (...)
Siempre pienso que mis metas son seguir luchando por que la sociedad destierre los prejuicios y los estereotipos y tengamos más voz en la sociedad, y nos vean como personas. Todavía a veces me pregunto si la sociedad en realidad me ha comprendido, porque yo creo que los Síndrome de Down todavía no están siendo entendidos y valorados como personas. (...)
El consejo que yo les puedo dar (a las personas com Síndrome de Down) es que nunca pierdan el ánimo, que se consideren valiosos, que se acepten y que tengan amor propio, que no se acomplejen por nada, que no sientan envidia por nadie, que vivan sin complejos! Que luchen con todas sus fuerzas, que seguro que son buenos en algo y eso es lo que deben potenciar. A mi por ejemplo se me da muy bien escribir y estudiar, pero canto como una almeja!!! Cada uno tiene que saber qué puede potenciar (...)"